terça-feira, 30 de junho de 2009

O que evitar

Para evitar piora e/ou recidivas, deve procurar seguir estas orientações:

  • Evitar o stresse, porque um indivíduo sob tensão piora, normalmente, o seu quadro da doença.
  • Raspar as lesões. O facto de as rasparmos poderá fazer piorar, já que é sabido que o traumatismo é um dos factores ocasionadores da patologia (pode ocorrer em cicatrizes). É o equivalente a raspar e arrancar as crostas das feridas.
  • Ingestão de bebidas alcoólicas e o chocolate. Também nestes casos poderá ocorrer piora.
  • Medicamentos anti-maláricos. Estas medicações promovem uma protecção do sol nos que as ingerem, e, também é sabido que os psoriáticos pioram no inverno, pela ausência do sol, que é inclusive usado em algumas situações de terapia.
  • Beta-bloqueadores. São drogas utilizadas para o tratamento da hipertensão arterial, entre outras.
  • Anti-Depressivos. São drogas que induzem a uma situação de stresse relacionado ao anterior do uso da droga. Entre todos, o de pior resultado seria o Lítio, que quando desencadeia o quadro, é de péssimo diagnóstico.
  • Interferon. São medicações de uso muito restrito, sendo que um deles poderá ser usado com bons resultados - o B1, todos os outros poderão ocasionar piora.
  • O que tem sido observado e também comprovado é que o Sol permite melhorar o estado da psoríase (mas nos horários permitidos). Aproveite os dias de Sol para expor as regiões doentes da sua pele, mas evite as queimaduras que poderão vir a provocar outros problemas.
  • Não utilize o bronzeamento artificial como opção, pois os seus efeitos ainda são desconhecidos pelos médicos, tendo causado até cancro em muitas pessoas. Então na dúvida, opte pelo sol natural, nos horários benéficos.
  • Coçar as placas só serve para "auto manter" a doença. Evite também o contacto com roupas de tecidos irritantes que favorecem a aparição de placas nos indivíduos predispostos.
  • Não interrompa, se estiver em tratamento, a toma dos medicamentos logo que a pele tenha retomado um aspecto quase normal, expõe-se a uma recaída na maior parte dos casos mais severa.
  • Em caso de recaída, não espere que as placas se apresentem muito espessas para retomar o tratamento.
  • Evite os traumatismos físicos.
  • Trate as doenças infecciosas.
  • Controle os níveis de ansiedade.
  • Evite o uso prolongado de corticóides.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pelo que pude ver, numa pessoa amiga minha, que sofre dessa terrível doença, um dos piores inimigos, senão o pior, é o stress.
Eu sabia, quando estava demasiado nervoso, ou não.
Quando teve os piores problemas da sua vida, 1 - suícidio do pai em casa.
2- divórcio - a doença eclodiu a um estado inimaginável.
Felizmente conseguiu um tratamento milagroso, que obriga a estar num hospital, uma tarde, 1 vez de 8 em 8 semanas, voltou a ser uma pessoa normal.
Claro, que tem de se controlar a nível de sistema nervoso...
Mas algo descobriu:
Se se deixar de focar na doença e conseguir ser optimista, o que exige um controlo mental imenso, os tratamentos espaçam-se!

Desejo o melhor para si e continue com esta demanda.

Um beijo

Adoa Coelho disse...

Querida Fada do Bosque,

esta doença - como aliás todas elas - tem um componente psicológico muito forte.

Tod@s nós deveríamos aprender a ser felizes, se assim fosse, garanto que a indústria farmacêutica ia à falência!

Obrigada pelo incentivo!